“Oferecer aos daltónicos independência aquisitiva, uma mais fácil integração social em situações que a opção e escolha da cor é relevante e a minimização do sentimento de perda gerada pela deficiência, com o consequente aumento de bem-estar e autoconfiança”.
Um dos nossos objectivos sempre foi implementar este sistema inovador na nossa escola para que aos poucos, mesmo em meios mais pequenos, pudessemos fazer a diferença para com os indivíduos daltónicos.
Este cartaz representa então a nossa primeira inciativa que desde já queremos partilhar.
Citação de Miguel Neiva o criador do Sistema Color ADD.
Iniciativa de implementação do Sistema Color Add na nossa escola
Este cartaz representa então a nossa primeira inciativa que desde já queremos partilhar.
!Curiosidade: O Professor Miguel Neiva e o Sistema Color ADD estiveram na TEDx O'PORTO
O Sistema Color ADD tem cada vez mais visibilidade
Desta vez e na página do Governo Civil do Porto que o Sistema Color ADD se destaca, como se pode constatar na imagem abaixo .
Código para daltónicos
Designer português desenvolve símbolos correspondentes a cores
2009-11-13
Código gráfico monocromático
O designer Miguel Neiva, no âmbito da sua dissertação de mestrado, realizada na Universidade do Minho, desenvolveu um código gráfico monocromático para comunicar a cor aos daltónicos. Para cada cor primária, vermelho/magenta, amarelo e azul/cyan, criou uma forma geométrica básica – o triângulo, barra diagonal e triângulo invertido, respectivamente.
A estas três, acrescentou mais duas, que representam o branco e o preto. A linguagem gráfica, designada de «Color add», assenta nos conceitos de desdobramento das cores. O código é fácil de apreender, tem custos de aplicação reduzidos, e pode ser adaptado a vários cenários: desde etiquetas de roupa a transportes públicos. A partir do jogo dos três símbolos é possível identificar cores, tons, brilhos e misturas.
Do ponto de vista funcional, os indivíduos com esta deficiência podem encontrar-se privados de realizar algumas tarefas, ou viverem situações de risco, quando estas dependerem fortemente da leitura das cores, como por exemplo, a compreensão de semáforos. Os símbolos podem ter muitas outras aplicações.
Do ponto de vista funcional, os indivíduos com esta deficiência podem encontrar-se privados de realizar algumas tarefas, ou viverem situações de risco, quando estas dependerem fortemente da leitura das cores, como por exemplo, a compreensão de semáforos. Os símbolos podem ter muitas outras aplicações.
O daltónico pode diferenciar a cor de uma camisola
O projecto do designer português apresenta “uma solução sustentada, de implementar um código universal”. A triagem nos hospitais é feita pela cor e quando é feita uma avaliação da "gravidade", geralmente é atribuída ao paciente uma pulseira com o "grau de prioridade" no atendimento. Nos transportes, nomeadamente no metro, as linhas estão diferenciadas por cores e o sistema «Color add» facilita a capacidade de orientação. Ainda no vestuário, a inclusão do código nas etiquetas ajuda a diferenciar as cores.
Independência dos daltónicos
O daltónico sofre de uma alteração congénita, associada ao cromossoma X, que resulta numa incapacidade para distinguir algumas cores. Existem diferentes tipos de daltonismo (dicromacia, tricromacia anómala e monocromacia), deficiência que afecta dez por cento da população masculina mundial. Um indivíduo com uma visão normal é capaz de distinguir 30 mil cores; já o daltónico apenas consegue identificar ou diferenciar entre 500 e 800.
Segundo escreve Miguel neiva na página dedicada ao projecto: “Oferecer aos daltónicos independência aquisitiva, uma mais fácil integração social em situações que a opção e escolha da cor é relevante e a minimização do sentimento de perda gerada pela deficiência, com o consequente aumento de bem-estar e autoconfiança”.
Independência dos daltónicos
O daltónico sofre de uma alteração congénita, associada ao cromossoma X, que resulta numa incapacidade para distinguir algumas cores. Existem diferentes tipos de daltonismo (dicromacia, tricromacia anómala e monocromacia), deficiência que afecta dez por cento da população masculina mundial. Um indivíduo com uma visão normal é capaz de distinguir 30 mil cores; já o daltónico apenas consegue identificar ou diferenciar entre 500 e 800.
Segundo escreve Miguel neiva na página dedicada ao projecto: “Oferecer aos daltónicos independência aquisitiva, uma mais fácil integração social em situações que a opção e escolha da cor é relevante e a minimização do sentimento de perda gerada pela deficiência, com o consequente aumento de bem-estar e autoconfiança”.
"Color Add, uma nova cor para daltónicos"
Quinta-feira, 19 de Agosto, 2010
O daltonismo é uma insuficiência visual relacionada com a incapacidade de distinguir diversas cores do espectro. Um indivíduo com uma visão normal é capaz de distinguir cerca de 30.000 cores. O daltónico apenas consegue diferenciar entre 500 a 800 cores. E estima-se que cerca de 10% da população masculina mundial é daltónica, já que o daltonismo é bastante raro entre as mulheres.
Foi esta problemática e pensando de forma funcional na sua solução, já que os daltónicos encontra dificuldades para realizar algumas tarefas, quando estas dependem do reconhecimento de cores.
Partindo deste problema, o designer Miguel Neiva, na sua dissertação de mestrado realizada na Universidade do Minho, em Portugal, desenvolveu um código de símbolos que comunica a cor aos daltónicos. O código gráfico, denominado “Color Add”, é monocromático e indica os desdobramentos das cores. Na prática, trata-se de um jogo mental que permite relacionar facilmente as cores e seus desdobramentos sem grande esforço de memorização, através da conjugação de formas simples aliadas às combinações cromáticas elementares. A cada forma primária do código está associada uma cor e das três formas/cores, nasce e desenvolve-se todo o código e as cores baseiam-se no desdobramento destes três elementos.
Partindo deste problema, o designer Miguel Neiva, na sua dissertação de mestrado realizada na Universidade do Minho, em Portugal, desenvolveu um código de símbolos que comunica a cor aos daltónicos. O código gráfico, denominado “Color Add”, é monocromático e indica os desdobramentos das cores. Na prática, trata-se de um jogo mental que permite relacionar facilmente as cores e seus desdobramentos sem grande esforço de memorização, através da conjugação de formas simples aliadas às combinações cromáticas elementares. A cada forma primária do código está associada uma cor e das três formas/cores, nasce e desenvolve-se todo o código e as cores baseiam-se no desdobramento destes três elementos.
As formas geométricas básicas foram desenvolvidas criando associações com as cores primárias (azul/cyan; vermelho/magenta; amarelo). A estas três formas básicas foram acrescentadas mais duas, que representam o branco e o preto.
O código Color Add já foi aplicado em etiquetas de roupa, material escolar e didáctico, no diagrama das linhas do Metro do Porto ou nos lápis de cor da Viarco.
Reportagem Jornal de Notícias
Ver a cor certa
Ver a cor certa
Não existe cura para o daltonismo. Mas o código ColorAdd pode vir a ajudar em coisas tão básicas como o material escolar, as linhas do metro e o vestuário.
2010-07-21
CATARINA LIMA
O projecto de um designer, Miguel Neiva, pode ajudar os daltónicos a identificar as cores em coisas tão básicas como o material escolar, a roupa, as linhas do metro e as pulseiras que assinalam a triagem no hospital.
Miguel não é daltónico, a sua investigação começou por curiosidade. O projecto teve início em 2000 quando estava a desenvolver a sua tese de mestrado na Universidade do Minho, em Braga. Acabou, assim, por desencadear o ColorAdd, um código gráfico que criou de raiz e que, através de símbolos geométricos, pretende ajudar os daltónicos a identificar as cores. "O código tem como base a conjugação das três cores principais (vermelho, verde e azul), sendo que cada forma geométrica simboliza uma cor primária", declarou. "Este código vai estar para os daltónicos como o braille está para os cegos", salientou.
O ColorAdd já vai ser introduzido em material escolar para o próximo ano lectivo. A única fábrica de lápis em Portugal, a Viarco, de S. João da Madeira, vai começar esta semana a trabalhar na iniciativa. "Nas embalagens vêm uma espécie de instruções. Poder reduzir a um símbolo uma cor é muito bom. É que existem crianças que preferem levar falta de material. Não levam os lápis de cor para a escola, porque isso lhes dá a possibilidade de pedir ao colega de carteira o castanho para pintar a árvore e o azul para pintar o céu", referiu José Vieira, director da Viarco.
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| Designer Miguel Neiva |
